sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quando eu Crescer quero ser igual ao Palmeiras

Bem, isso não deixa de ser verdade! É bem diferente existir um time que não saiba reconhecer a vitória de um adversário. E que se incomode TANTO quando o sucesso está do outro lado do muro. Aliás, no momento atual, o sucesso está literalmente do outro lado do muro, do nosso lado.

Lidar com a vitória é fácil, mas tem que saber fazê-lo. O duro é quando passa a moda, o time entra na descendente e o que sobra, além de escombros, cinzas, chororô e crise?

Eu respondo: sobra o desespero de NÃO SER o que sempre afirmaram ser.

O São Paulo tem mania de grandeza, pois nos momentos de glória, acha que é Palmeiras!

Os bambis, do estádio subsidiado pelo governo paulista, confundem vitórias com História, tradição e glórias. Confundem rivalidade e esporte com ódio, histeria e sujeira.

Eles se mordem por serem a eterna terceira força do Estado de São Paulo. Queriam fazer parte do maior clássico do país, queriam ter um arqui-rival para ser seu contraponto. Quando estão na moda, acham que não têm rival à altura porque, na sua arrogância egocêntrica, tentam convencer a si mesmos que estão acima de todos.

Mas quando vem a ducha fria e acordam do sonho, percebem que não têm absolutamente nada a se apegar. Ser "o terceiro" é um tiro no peito dos bambis. Procuram amparo para se segurar e não encontram.

Não têm uma História da qual podem se orgulhar, não tem tradição à qual se apegar, e o espírito "wannabe" fica sem rumo. Os bambis são apaixonados pela vitória, e não pelo seu time!

E no fundo, quando tudo vai ao chão (como está prestes a acontecer), o São Paulo se recolhe, esvazia o panetone, deita a cabeça no travesseiro e pensa, num baixinho murmúrio dentro da sua cachola, para que ninguém corra o risco de ouvir: "Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!".

:::: FIM :::: E A JUSTIÇA FOI FEITA ::::

Fonte: http://opiniaoverde.blogspot.com

sexta-feira, 11 de abril de 2008

No Futebol, a Batalha dos Direitos

No Futebol, a Batalha dos Direitos
Luiz Gonzaga Belluzzo
De São Paulo (SP)

"Sou homem e nada do que é humano me é estranho." (Homo sum et nihil humani a me alienum). A sabedoria dos soberbos trata a questão humano-futebolística com desdém. Terêncio e o maior admirador de sua frase não fariam cara feia diante da polêmica travada em torno do local do segundo jogo da semifinal do Paulistão.

Avaliada sob escrutínio dos critérios e valores da vida moderna - aqueles que felizmente sobrevivem aos freqüentes soluços da barbárie - a controvérsia político-esportiva foi, no mínimo, pedagógica em seu significado. O desenvolvimento do conflito de opiniões, os pronunciamentos das autoridades, as críticas da mídia permitiram perceber que, entre o palestrinos, a questão crucial era a do reconhecimento de seus direitos. O Palmeiras nada mais fez do que assegurá-los. Ponto, parágrafo.

Fosse o gesto palmeirense interpretado como uma "vitória" na "guerra dos bastidores", alcançada com o recurso da mobilização de autoridades, não valeria a pena. Nada valeria, porque, então, a alma seria pequena. O uso secular do "cachimbo oligárquico" deixou torta a boca da turma habituada a tramar ardis nos subterrâneos da política para ganhar "fora do campo" e massacrar o direito dos adversários. Remember 1942.

Rejeitamos a "batalha dos pistolões". Travamos uma guerra de argumentos, como cabe aos humanos que aceitam as regras do debate civilizado e desimpedido, sempre admitindo que os resultados possam contrariar nossos interesses mais imediatos. A chamada "mídia palestrina" compreendeu que o direito de disputar um dos jogos da semifinal no Palestra não garante a vitória sobre o São Paulo. Apenas estabelece o princípio básico da disputa esportiva moderna: a igualdade de condições entre os competidores.

Nos sites e blogs palestrinos espalhados na Internet, em muitos deles, percebo esse espírito de resistência, a recusa à submissão diante dos poderes que não querem ser interpelados e muito menos contrariados. Não importa se tais poderes estão abrigados no aparelho de Estado ou submersos na maquinaria das grandes empresas de comunicação. As prepotências da superioridade presumida e da espetacularização midiática encontram, agora, resistência na obstinação dos blogs e sites comprometidos com o esclarecimento de seu público torcedor.

Se o assunto é futebol, certa dose de maniqueísmo é quase inevitável. Mas há que conter os exageros. A maioria, no entanto, sem as pretensões dos "eleitos do saber e da opinião", ao falar do jogo da bola e de seu clube protagoniza a luta pelo reconhecimento de sua condição de indivíduo livre e sujeito de direitos.

Há quem diga que o Brasil, ao promulgar a Constituição de 1988, entrou tardia e timidamente no clube dos países que apostaram na ampliação dos direitos e deveres da cidadania moderna. É uma avaliação equivocada. Submetidos ao longo de mais de quatro séculos, à dialética do obscurecimento, aos paradoxos grotescos que regem a vida política e as relações de poder numa sociedade de senhoritos e seus asseclas, os brasileiros começam a desenvolver a autoconsciência própria do indivíduo moderno.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2737568-EI8212,00.html

sexta-feira, 28 de março de 2008

Pátria sem chuteiras

Os clubes na periferia global são hoje quem produz ou garimpa talentos. Mas empobrecem e perdem, aos poucos, sua ligação simbólica com o torcedor. Nações como o Brasil, que têm no futebol uma pedra fundamental de sua identidade, deixam de se sentir representadas pela seleção nacional

Tiago Soares, Rafael Evangelista
O que um atacante francês tem em comum com um marxista inglês?
Faz pouco tempo, Michel Platini, astro máximo do futebol francês, atual presidente da União Européia de Futebol (UEFA), cutucou a crônica futebolística inglesa ao defender que “é a minha filosofia proteger a identidade dos clubes e dos países. Um jogo entre Manchester United e Liverpool deveria ser entre jogadores de Manchester e Liverpool, entre jogadores dessa regiões. No Arsenal, hoje vocês não têm um treinador inglês, nem jogadores ingleses, e, talvez, o clube nem tenha um presidente inglês daqui a bem pouco tempo” [1].

Mas na mesma época, o legendário Eric Hobsbawm, historiador inglês de cepa marxista, soltava à seleta audiência do The Times Cheltenham Literature Festival, suas sacadas a respeito do futebol como “cartilha das contradições internas do capitalismo no tempo do Estado-Nação” [2].

“O processo que transformou camponeses em cidadãos franceses, bem como
imigrantes em estadunidenses, vem sofrendo uma reversão”, apontou Hobsbawm. E completa: “O Estado-Nação está se esfarelando, e não conseguimos nos entender sem ele. De algum modo, o mundo não parece ser completamente globalizável. Da
mesma maneira como clubes e o futebol mundial precisam coexistir, a globalização deve coexistir com os interesses nacionais que ainda têm força o suficiente para
se estabelecerem.”

O argumento do sábio marxista é simples: tanto o futebol mundial é incapaz de viver sem o futebol nacional como a globalização, completamente livre do Estado-Nação, tornará o mundo algo ingovernável.

Hoje, o Manchester United disputa o campeonato inglês mais por ser uma das mais rentáveis empresas futebolísticas do mundo do que por ter vínculos com Manchester, sua cidade de origem
Platini e Hobsbawm falam do ponto de vista europeu, realidade bastante distorcida para a audiência latino-americana. Imaginamos aqui que os times da Europa, em razão da excelência de suas administrações, tornaram-se grandes pólos atrativos de verbas publicitárias de empresas e, assim, transformaram-se no lugar de trabalho preferencial dos trabalhadores mais competentes do mundo.

Mas é um pouco mais complicado. Hoje, não são exatamente clubes que competem pelas ligas européias, em especial pela Liga Inglesa. Usando os mesmos brasões e cores dos antigos times, corporações altamente internacionalizadas tomaram seu lugar. Sem muita preocupação em manter o vínculo e a identidade local, essas empresas contratam profissionais do mundo todo, transformando o vestiário do time em uma autêntica torre de Babel. Em 2007, na Champions League (o campeonato inter-continental europeu), 95 dos jogadores registrados eram brasileiros, contra 94 franceses e 45 ingleses.

Assim, o fato de um Manchester United disputar a liga inglesa tem, atualmente, mais a ver com o fato de ela ser uma das mais rentáveis empresas futebolísticas do mundo do que seus jogadores, diretores e comissão técnica terem algum vínculo com Manchester, a cidade-sede do time. Nas palavras de Hobsbawm, o futebol tornou-se um negócio global dominado pelo “imperialismo de uma poucas empresas capitalistas”.

Além disso, o que pouca genta fala é sobre como a neutralização da identidade nacional no futebol europeu, visualizada pelo historiador, anda lado a lado com a deslocalização do futebol jogado nos países exportadores de pé-de-obra. A migração desenfreada de jogadores, mais que mudar o jeito como o jogo é jogado nos países recebedores da tecnologia futebolística, transforma, também, o futebol ao Sul.

O processo afeta também as seleções nacionais. Para o mercado, a equipe brasileira é muito mais um item comercializável que uma marca da cultura do país são são poucos os que defendem a idéia de uma pasteurização do futebol global. Jogadores retirados novos demais de seus ambientes, antes mesmo de apreenderem os códigos específicos do jogo como conhecido em suas paragens, vão para o Norte. Enquanto isso, ao Sul, jogadores cada vez mais jovens, ansiosos, determinados a receberem noções puras, desnacionalizadas de técnica e tática, prontos para jogarem tanto na Espanha, quanto na Itália, Inglaterra, França ou Ucrânia. Afinal, jogadores adaptados ao futebol europeu têm mais liquidez enquanto ativo financeiro, coisa valiosíssima num mercado tão azeitado.

Isso tudo impacta, além dos clubes, as seleções nacionais. A tensão é clara. Para as forças de “mercado”, o time nacional, mais que uma mediação entre as muitas culturas do futebol nacional e uma ferramenta de sedimentação cultural no debate global, tornou-se uma instância de inserção do futebol brasileiro como item comercializável no mercado internacional de entretenimento.

Por motivos óbvios, não podemos, ainda, exportar a tecnologia toda. Mas nos colocamos como produtor de matéria-prima de excelência. E os estragos são claros.
Existiu um tempo em que a seleção brasileira, mais que gatilho de mercado, parecia ter um papel de diálogo. Primeiro, entre as escolas futebolísticas dos times daqui: cada jogador da seleção representava uma escola de jogo, dependendo do time do qual vinha. Isso porque o Brasil é um país grande, e essa mediação entre escolas de jogo fazia o futebol nacional fazer sentido para todos — do Rio Grande do Sul ao Nordeste. Um time com atacantes cariocas, meias paulistas, volantes mineiros, zagueiros gaúchos, laterais baianos e paranaenses misturava e obrigava todas essas escolas futebolísticas a conversarem entre si, aprenderem e trocarem informações umas com as outras.

Com personalidade forte e bastante nacionalista, Scolari restabeleceu a identidade com o torcedor. Fez o mesmo em Portugal, em 2006, como se fosse técnica de gerenciamento empresarial. De certa forma, até meados da década de 1970, é essa a tensão do futebol brasileiro. A Copa de 1982 parece ter sido o réquiem melancólico da fórmula mágica para o selecionado nacional. A geração de Zico, Sócrates, Júnior e Falcão foi a última a ter, ainda, alguma dificuldade de diálogo com o futebol europeu.

Até que, em 1994, o processo completou-se. Carlos Alberto Parreira conseguiu formar sua seleção com jogadores já com curta passagem pelo futebol nacional. Taffarel, Branco, Mauro Silva, Bebeto, tinham identificação tênue com times brasileiros. Romário era muito mais do Barcelona do que do Vasco. Não fosse a seca de Copas, a comemoração do título teria sido ainda mais pífia do que foi. Final nos pênaltis, vitórias sem empolgação. Zagallo poderia usar todo o pulmão do mundo ao gritar pela “amarelinha” que a sensação não passava: aquilo não era bem o Brasil.

Em 2002, Scolari conseguiu reverter um pouco o quadro. Os tempos de paridade artificial entre dólar e real, em meados da década de 1990, trouxeram de volta ao Brasil, ou seguraram, mesmo que por breves períodos de tempo, os craques mundiais. Rivaldo, Cafu, Roberto Carlos, Kléberson, Denílson, Marcos, Luizão, Júnior, Edmílson eram jogadores que ou atuavam no Brasil, ou tinham passado por times do país muito recentemente. Com apenas duas exceções: Ronaldo, com brevíssima passagem pelo Cruzeiro, e Ronaldinho, que saiu de maneira atribulada do Grêmio.

Com personalidade forte e bastante nacionalista, Scolari restabeleceu, na
escalação e no grito, a identidade do torcedor com o selecionado. Conseguiu
fazer o mesmo com a seleção de Portugal, em 2006, repetindo a experiência de
organizar a seleção e criar uma identidade com o torcedor como se fosse uma
técnica de gerenciamento empresarial.

Embora lucrativa para os investidores, esta estrutura corre o risco de desmoronar sobre si mesma. Pior para os clubes, pior para o futebol, pior para os países
Voltando a Hobsbawm, entendemos o curto-circuito em curso atualmente. Como outros teóricos do Estado-Nação, o historiador percebe a identidade nacional não como algo dado, fixo por fronteiras geográficas. A nação é uma comunidade imaginada, uma ligação entre pessoas que se estrutura materialmente na história coletiva, mas se cristaliza na cultura e no sentimento de que todos têm algo em comum.

São os clubes que hoje estão na periferia do futebol que produzem ou garimpam os talentos. Os mesmos que empobrecem progressivamente e cuja ligação simbólica com o torcedor diminui. É a mesma situação das seleções nacionais, formadas, hoje, por cidadãos com dupla nacionalidade ou por pessoas que já passaram mais da metade de suas vidas adultas vivendo no exterior. E nações, como o próprio Brasil, que têm no futebol uma das pedras fundamentais de sua identidade, deixam de se sentir representadas por aqueles onze de chuteiras.
Ou, como sintetizado pelo historiador, “não é a identidade nacional nem local que define a economia do futebol hoje”. O que temos é um consórcio de prósperos times do oeste europeu que constroem a si mesmos como marcas globais, lucrando com a venda de camisetas e direitos internacionais de transmissão dos jogos pela televisão. Sugando os grandes talentos para as ligas européias e tornando-as um produto para consumo global, o novo futebol tira a qualidade dos campeonatos de outras partes do planeta, enfraquece os clubes (e seleções) dos países mais pobres e compete pela preferência do torcedor mundializado.

Enfim, trata-se de uma estrutura que, embora lucrativa para os acionistas/investidores do mercado global de entretenimento, corre o risco de, assentada sobre o esvaziamento da relação entre clubes e cultura de torcida, desmoronar sobre si mesma. Levando junto a identificação das arquibancadas com suas seleções nacionais. Pior para os clubes, pior para o futebol, pior para os países.

Fonte.: http://diplo.uol.com.br/2008-03,a2291

ps.: Tiago Soares, Rafael Evangelista são editores do blog www.observatorioverde.net.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Palmeiras 1 x 0 Portuguesa

Em casa , contra um adversário que se recusou a jogar bola e queria sair da partida com um empate ou não ser goleado, o time esbanjou raça e cumplicidade com a torcida, demonstrando um nítido espírito de grupo e superação.

Uma partira truncada cheia de faltas, e um juizinho que entrou para fazer cera, incrível mas o juiz segurou o jogo como pode dando faltas desnecessárias e mandando voltar cobranças.


A 7 vitória seguida, sendo 6 pelo Paulista e 1 pela Copa do Brasil, assegurando praticamente a classificação para as semi finais e colocando ainda mais pressão em cima dos adversários.

Pra completar a gambazada tomou nabo ontem.

Vai palestra..

quarta-feira, 26 de março de 2008

Lua Verde de Mel.

Dia 16/03/2008, com certeza será um dia inesquecível.

Enfim o dia do casório chegou, após 8 anos e 10 meses de namoro, sendo 2 de noivado o grande dia chegou. E não por acaso do destino , o Noivo Palestrino de sangue verde e a Noiva do Jd Leonor que não gosta muito de futebol. A família do noivo tradicional descendentes de italianos Palmeirenses desde o berço, por respeito as tradições e por amor a um clube, a família da Noiva mesclada mas boa parte bamby pelo modismo dos últimos anos. O nervosismo era duplo.

Assisti só o primeiro tempo, vibrei com o gol e a cotovelada do Kleber, parece que ele joga a 3 anos no Palmeiras, como caiu bem a camisa nele.

No segundo tempo, estava na porta da igreja recebendo os convidados, quando um primo meu, me abraça e já me avisa " - 2 a 1 gol do Denílson". Que maravilha. Minutos depois alguém me avisou de longe, " 3 - Valdivia", e quando saiu o 4 gol parecia uma arquibancada o Hall da igreja.

A cerimônia foi perfeita, muita emoção e alegria das duas famílias, meu sogro santista no momento do passe me abraçou e disse " É rapaz, 4 a 1, segura ai.". Quebrando o gelo do momento.

Na festa foi realmente só festa, pelo casamento e pelo jogo , o assunto se dividia nas mesas.

Lua de mel um cruzeiro para RJ-Búzios-Porto Belo , parecia um encontro de Palmeirenses e todos devidamente vestidos como tal. Meio desplugado do mundo - Literalmente - Ligando a TV da cabine em auto mar depois de dias duvidando que algo seria captado , esta passando os melhores momentos do 1 tempo de Paulista 0 x 2 Palmeiras, assisti o segundo tempo/treino do jogo onde o Palmeiras mostrou que sabe vencer com tranquilidade sem precisar desgastar seus jogadores.

Enfim ainda estou meio no ritmo do mar, mas cada vez mais confiante nesse time que vence e convence a cada partida.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Marcos - O Último Homem em pé.

EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online


O goleiro Marcos é de um tipo que não existe mais no futebol. Ou que talvez nunca tenha existido. O tipo honesto. Tão honesto que pode ser confundido com ingênuo. Isso para aqueles que consideram ingenuidade não tirar proveito de qualquer situação a qualquer custo.

O arqueiro palmeirense levou uma verdadeira "voadora" do atacante Malaquias, uma entrada com a sola da chuteira em sua barriga, no jogo contra o Bragantino. Logo em seguida, acabou agredindo o rival e sendo expulso. Mas quero ir por partes para destacar o que acho realmente relevante em todo o incidente.

O lance pode ser muito discutido (e, sim, ele já foi exaustivamente debatido), mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de Marcos ter permanecido em pé após o choque.

Pouco depois, nos programas de mesa redonda da vida, não foram poucos os que defenderam que o goleiro devia ter caído. De fato, se tivesse feito isso, Marcos por conseqüência não teria sido expulso, já que não chutaria o rival caído. E também não haveria o pênalti. E seria possível até o juiz ter dado falta para o Palmeiras e expulsado Malaquias.

Mas ir ao chão naquele momento implicaria uma coisa que parece bastante difícil para um jogador como Marcos: fingir. Ele poderia cair e rolar no chão por longos minutos, mas estaria simulando, apesar de realmente ter sido atingido em cheio pelas travas da chuteira do rival.

É a velha história da malandragem do futebol. Todo mundo tem que ser muito esperto e levar vantagem sobre os outros. Se não fizer isso é porque é ingênuo, porque não conhece o mundo do futebol.

Mas Marcos conhece muito bem o mundo do futebol. É campeão da Libertadores, campeão Mundial. E, além de ser um excelente goleiro, ele é também uma pessoa diferente.

Diferente, por exemplo, de outro grande goleiro brasileiro, Dida. Recentemente, o goleiro do Milan foi tocado (de leve, bem de leve) no rosto por um torcedor do Celtic, em jogo da Copa dos Campeões, e desabou no chão como se tivesse sido esmurrado pelo Maguila --não antes de ter tentado correr atrás do "agressor", o que tornou a cena ainda mais patética.

É claro que não dá para julgar o Dida por uma atitude como essa, impensada, no calor do jogo. Mas dá para perceber qual é o padrão de atitude da maior parte dos jogadores hoje em dia, em contraste com a postura do Marcos.

O fato de o palmeirense ter chutado Malaquias logo em seguida é condenável, mas é necessário ressaltar que não dá nem mesmo para definir o ato como um chute de fato. Foi mais um "empurrão com o pé". Mas isso não impediu Malaquias, este sim, de levar as mãos dramaticamente ao rosto, como se tivesse sido atingido ali pelo goleiro --o que claramente não aconteceu.

No dia seguinte, em diversas entrevistas, Marcos reconheceu o erro de ter "partido para cima" do atacante, admitiu que não devia ter feito aquilo. Mas negou tentativa de agressão. Mesmo assim, provavelmente será julgado pelo STJD. Malaquias, não. Nem pela agressão e nem pela simulação.

Talvez o honesto seja mesmo o ingênuo. Talvez Marcos seja o último homem em pé.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Números Vanderlei Luxemburgo.

Em 97 jogos, são 81 vitórias 12 empates e somente 4 derrotas,aproveitamento de 88%.

Palmeiras 2 x 1 Ponte Preta.

Vida de Torcedor.

Tudo combinado, vamos ao jogo do verdão !! Só precisava resolver uma pendência antes do jogo, logo depois Uma passadinha no AP pra trocar de roupa após o dia de trabalho, carona para meu irmão e vamos logo que o tempo já esta ficando curto, e ainda precisava comprar meu ingresso.

Trânsito do inferno, Rebouças - Brasil - Sumaré, um caos para estacionar o carro , acabei parando no West Plaza em qualquer lugar que cabia o carro, foi ali mesmo perto de uma das entradas para as lojas.

Aquela muvucada de gente querendo comprar ingresso, mas eu estava relativamente tranquilo, uma vez que pago mensalidade do Onda Verde e tenho um "guichê exclusivo". Chegando ao guichê que atendia deus e todo mundo, o pessoal da fila começou a me acusar de estar furando fila e uma pequena discussão começou logo interrompida com a apresentação da carteirinha e a explicação do que é o onda verde, explicação aceitada pelos torcedores mas não pelo "colaborador" que estava ajudando a organizar a fila, sem saber do que se tratava o "onda verde" tive que apresentar a placa q sinalizava a bilheteria exclusiva e ser um pouco insistente para conseguir entrar na área das cabines quando fui informado que nesse guichê não vendia meia entrada, que a meia entrada era só pegando a fila, faltando 10 minutos para o jogo começar, pensei rápido - antes pagar inteira e assistir ao jogo inteiro do que pagar meia e assistir meio jogo. Mesmo depois de argumentar com um sujeito q responde por "Arnaldo", tive mesmo que comprar inteira, fui privado de um direito adquirido. Gastei todo o dinheiro que tinha, e ainda tive que completar a grana comprando um ingresso para um espertinho q estava pendurado nas grades. Sai da fila com dois ingressos e sem um puto no bolso.

Para ajudar estava na bilheteria do lado da Av Matarazo e o Ingresso era das catracas da Turiassu, dando a volta correndo xingava até a 3 geração dos "organizadores".

Entrei no final do Hino Nacional.

Um a zero ponte preta, eu sem dinheiro, com fome e sede e tomando chuva. Falei pro meu irmão, " - Isso é caso de amor, agente não faz isso nem pela mulher.!". Nesse ponto tudo já era passado e o que valia era cantar e incentivar o time também para espantar o frio.

Ainda no primeiro tempo, Alex Mineiro 1 x 1. E tome chuva.

Kleber faz o 2 com excelente passe de Léo Lima, e um drible em um curto espaço, fuzila o goleiro e sai pra comemorar com a torcida. Daí pra frente como já o esperado era torcer para o jogo acabar. E depois de uma bola no travessão da Ponte, vencemos e entramos no G4.

Esta claro que o time do Palmeiras cresceu no momento certo e se mostra já bem mais maduro e pronto para as semi-finais da competição.

Também esta claro o descaso e a falta de respeito com os clientes que frequentam o Palestra Itália, tratados como uma manada.

Depois não sabem porque o projeto Onda Verde não vai pra frente, não basta analisar números em um escritório, enquanto um beneficio básico e praticamente único que é o de comprar ingresso sem dor de cabeça não for respeitado podem esquecer o crescimento dessa onda.

Pra cima dos bambis.. vai Palestra.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Quem tem mais titulos Brasileiros.?

Nosso Palestra... confira.



Fonte : TerceiraViaVerdão

Palmeiras 1 x 0 Gambás

Nada como uma vitória no lixão para retomar a inspiracao de manter esse "diario" do nosso amado palestra, assim como na fundação a retomada nao poderia ser diferente, 4 vitória seguida sem nenhum gol tomado.

No inicio fiquei preocupado porque nosso talismã nao estava escalado, Felipe , o maior pé quente palestrino, sequer comemorou um gol contra nós. Mas com um jogo ataque contra defesa o Palmeiras se impôs e escancarou o ridiculo time da marginal sem numero que joga como um time pequeno retrancado esperando que alguma jogada caia do céu, e mesmo que essa jogada surgisse teriamos nosso amado São Marcos para garantir.

Valdivia é um caso a parte, é o jogador com a cara da torcida, comemora , vibra , grita e cobra o tempo todo... parece como um de nós dentro do campo e com uma extrema habilidade, da gosto de ve-lo em campo.

A vitória foi anunciada no intervalo, com um show do piriquito que humilhou o "mosqueteiro" deixando a torcida ja no ritmo para o segundo tempo. O gol tardou mas nao falhou, El-Mago no rebote de um bom chute de Kleber que tinha acabado de entrar. Depois foi só zoacao e provocação em cima do lixão.

"Vamos festejar, segunda divisão é coisa de gambá".

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Seguranca da Informação.!!

Quem trabalha em TI sabe da importancia q tem as informacoes, e as diversas formas de validações prévias antes de emissão de relatorios e alimentação de bancos.....

Sem visar nenhuma credibilidade, a imprensinha parece q luta pelo "furo", mesmo q na sorte... e as informações se contradizem de uma forma cada vez mais constante ..

As 11:17 no site do globo esporte saiu essa matéria..

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/0,,MUL255751-4274,00.html,

Benfica segura Diego Souza

Punição do grego Katsouranis faz crescerem as chances de o brasileiro ficar em Portugal

E as 11:24 no UOL,

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/01/11/ult59u142373.jhtm

Técnico do Benfica não conta com Diego Souza, diz jornal português

Uma coisa da pra concluir, não da pra julgar ninguem do Palmeiras baseado em noticias da internet e de "furos" dados por "jornalistas".

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Paulistão 2008

Depois de um final de 2007 que nao tivemos tantos motivos para comemorar, tivemos apenas um motivo e nao pequeno ver os gambás jogar a segunda divisão sera um deleite que acompanharemos durante 2008.

O verdão se apresenta bem em 2008, com a volta do Luxemburgo amado e odiado por muitos mas ninguem duvida de sua competencia além dele, Alex Mineiro e Elder Granja, ja estao certos para o Ataque e a Lateral Direita, o time se reforça uma vez que ninguem dos titulares foi negociado.

Feliz 2008 a todos.