sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quando eu Crescer quero ser igual ao Palmeiras

Bem, isso não deixa de ser verdade! É bem diferente existir um time que não saiba reconhecer a vitória de um adversário. E que se incomode TANTO quando o sucesso está do outro lado do muro. Aliás, no momento atual, o sucesso está literalmente do outro lado do muro, do nosso lado.

Lidar com a vitória é fácil, mas tem que saber fazê-lo. O duro é quando passa a moda, o time entra na descendente e o que sobra, além de escombros, cinzas, chororô e crise?

Eu respondo: sobra o desespero de NÃO SER o que sempre afirmaram ser.

O São Paulo tem mania de grandeza, pois nos momentos de glória, acha que é Palmeiras!

Os bambis, do estádio subsidiado pelo governo paulista, confundem vitórias com História, tradição e glórias. Confundem rivalidade e esporte com ódio, histeria e sujeira.

Eles se mordem por serem a eterna terceira força do Estado de São Paulo. Queriam fazer parte do maior clássico do país, queriam ter um arqui-rival para ser seu contraponto. Quando estão na moda, acham que não têm rival à altura porque, na sua arrogância egocêntrica, tentam convencer a si mesmos que estão acima de todos.

Mas quando vem a ducha fria e acordam do sonho, percebem que não têm absolutamente nada a se apegar. Ser "o terceiro" é um tiro no peito dos bambis. Procuram amparo para se segurar e não encontram.

Não têm uma História da qual podem se orgulhar, não tem tradição à qual se apegar, e o espírito "wannabe" fica sem rumo. Os bambis são apaixonados pela vitória, e não pelo seu time!

E no fundo, quando tudo vai ao chão (como está prestes a acontecer), o São Paulo se recolhe, esvazia o panetone, deita a cabeça no travesseiro e pensa, num baixinho murmúrio dentro da sua cachola, para que ninguém corra o risco de ouvir: "Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!".

:::: FIM :::: E A JUSTIÇA FOI FEITA ::::

Fonte: http://opiniaoverde.blogspot.com