terça-feira, 13 de março de 2007

Marcos e a Tempostade

São Marcos e a tempestade
Por LUIZ FERNANDO BINDI
Um trecho de um poema de autor gaúcho, diz: "e num dia de tempestade, para quem eu vou correr?".Nas duas maiores tempestades que o Palmeiras viveu (semifinal da Libertadores de 2000 e Segundona de 2002), os palmeirenses sabiam e souberam para quem podiam correr.Marcos, nome no necessário e justo plural, aquele que chora quando o Palmeiras perde. Marcos, aquele que age no campo como se estivesse na arquibancada.Marcos, que levou Tuchês, Alexandres, Galeanos e Guerreiros nas costas, ombros e braços.Marcos, que levou palestrinos nas costas, ombros e braços.Os braços de Marcão são os braços dos palmeirenses, esticados para alcançar um amor que só o palestrino explica.
Esse braço que um dia carregou a bandeira do Brasil campeão do mundo.Que nessa tempestade, Marcos saiba para quem correr.
Nós, palestrinos, corinthianos, jornalistas, geógrafos, aprendizes de goleiro e aprendizes de gente.Nós estaremos aqui, Marcão.Essa tempestade passará.Sempre passa.

Luiz Fernando Bindi

http://www.distintivos.com.br/


Um comentário:

Pork'z disse...

Nossa... nem fala que ja ta decidido.. que meu filho se chamara Maaarcoooos