quarta-feira, 20 de junho de 2007

Argentinos.

Grêmio e Boca Juniors decidem amanhã(hoje) mais uma Libertadores da América, em mais um capítulo da rivalidade Brasil x Argentina. Rivalidade que começou há mais de 100 anos, mas que teve um capítulo muito especial em 1948.O texto a seguir é de autoria de Jota Roberto Christianini, grande colaborador do blog, fundador da Academia de História Palestra Palmeiras, e Diretor de História do Palmeiras:

21 de janeiro de 1948, encontravam-se no Brasil, em excursão, as equipes do Boca Juniors e do River Plate. Marcou-se , naquela noite no Pacaembu, um jogo entre um combinado argentino (na verdade a própria Seleção Argentina) contra um combinado paulista (trio-de-ferro). Os paulistas jogaram de branco; quanto aos argentinos, criou-se o impasse: os atletas do Boca recusavam-se usar as camisas do River, e vice-versa. Bóvio, atacante argentino que jogava no Palmeiras, resolveu. Trouxe de Parque Antarctica os uniformes do Palmeiras para serem usados pelos argentinos. Aquele ataque cujos componentes até hoje os argentinos recitam, parecendo rezar, teve a suprema honra de pelo menos uma vez usar a gloriosa camisa do Palmeiras: Boye, Moreno, Di Stéfano, Labruna e Lostau. Além desses jogaram naquela noite: Nestor Rossi, Carrizo, Yacono, Munhoz e outros craques portenhos. O jogo foi 1x1 e o gol dos verdes argentinos foi marcado por Di Stéfano, hoje presidente de honra do Real Madrid.

Notem que na década de 40 a moda da Argentina era ser bigodudo. Depois é que eles resolveram ser cabeludos.Parmeristas, depois de uma viagem no tempo como essa, quem quer saber da final da Libertadores?

fonte: http://www.parmerista.com.br/, do Grande Palmeirense Conrado Cacace.

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